Segurança
Fazendeiro de Formosa foi morto por falsos policiais

A morte do fazendeiro Luiz Carlos de Lima, conhecido como “Peixe“, ocorrida em agosto de 2024, em Formosa, no Entorno do Distrito Federal (DF), foi motivada por negociações em torno de sementes de milho, de acordo com uma investigação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO)
Morte de fazendeiro em Formosa
Segundo a Polícia Civil, houve um desentendimento durante negociações entre a vítima e os criminosos. Com o desfecho do caso, três pessoas foram presas por participação no crime.
Luiz Carlos foi atraído para uma emboscada montada pelos criminosos que se passaram por policiais. O fazendeiro já tinha uma desavença com um dos presos por conta de uma dívida no valor de R$ 30 mil, já que a vítima não teria recebido o respectivo valor.
Prisão dos envolvidos
A prisão dos envolvidos foi convertida em preventiva e quatro pessoas foram investigadas, porém, somente três delas foram denunciadas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) à Justiça.
Durante a ação que prendeu os envolvidos, houve a participação da Polícia Civil de Goiás, do Distrito Federal (DF) e de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Na ação, a polícia cumpriu oito mandados de busca e apreensão em endereços que estariam ligados aos investigados. O crime foi praticado por homens que se passaram por policiais, que invadiram a propriedade de Luiz Carlos, e mantiveram a família em cárcere privado por seis horas.
A trama do crime
Após a morte do fazendeiro, os criminosos colocaram grãos de milho em sua boca, o que serviu de elemento para a Polícia Civil durante as investigações.
Para atrair Luiz Carlos para o local do crime, ou seja, na sua própria fazenda, os envolvidos forçaram um funcionário a ligar para a vítima, pedindo que ele trouxesse uma correia do carro que havia arrebentada. Assim que Luiz chegou, ele foi agredido e morto.
