Saúde
Falta de UTIs foi por demanda do carnaval, diz Sandro Mabel

Relatos de familiares de pacientes que buscavam por uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) repercutiu em todo o estado e foi manchete em vários jornais do país, mostrando a situação da saúde pública em Goiás.
Leitos de UTIs em Goiás
Segundo levantamento, duas pessoas morreram na semana passada à espera de um leito de UTI no estado, situação que levou o prefeito Sandro Mabel e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) a emitirem nota explicativa sobre as vagas disponíveis em Goiás.
Para o prefeito, que herdou uma capital mergulhada em diversos problemas administrativos, a questão de saúde pública vem sendo tratada por ele como prioritária.
Sandro Mabel diz que “houve uma lotação das UTIs acima da média no período de carnaval”.
Segundo o empresário e prefeito de Goiânia, embora os casos de mortes por falta de leitos em UTs são lamentáveis, os casos de mortes por falta de vagas são poucos em relação às demandas reais na rede municipal de saúde pública, que também tem leitos contratados da rede particular, e outros em convênio com o Governo de Goiás por meio do Ministério da Saúde (SUS).
Pessoas não podem morrer sem UTIs
Para completar sua declaração durante entrevista, o prefeito disse que, em Goiás, “as pessoas podem até morrer em um leito de UTI, mas não por falta dele”.
Boletins de óbitos estão se acumulando dia após dia sem que haja comprometimento do poder público para resolver o problema de vagas de terapias intensivas em Goiás.
Caso Graziyelly Silva
Casos como o de Grazielly Silva de Souza, de 25 anos, que morreu à espera de um leito de UTI, em Goiânia — é apenas um dos vários casos na luta pela vida.
Grazielly Silva havia sofrido um aneurisma em novembro de 2024, e desde aquele dia ela aguardava por uma tomografia, em suas várias idas e vindas nas Unidades de Pronto Atendimento da capital na gestão do prefeito Sandro Mabel.
Foto: Comunicação Prefeitura de Goiânia
