Prisão de Bolsonaro mudaria o cenário político, diz Caiado

O governador Ronaldo Caiado (UB) segue com seu projeto de sair candidato à Presidência em 2026, mesmo sem o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que também assumiu que será o candidato da direita.

Prisão de Bolsonaro no cenário político

Diante da possibilidade de Bolsonaro se tornar réu sob a acusação de tentativa de golpe, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), Ronaldo Caiado assumiu que, caso Bolsonaro seja preso, o cenário político poderá se tornar ainda mais confuso.

Ronaldo Caiado teve os direitos políticos suspensos, junto com o prefeito de Goiânia Sandro Mabel (UB), e a decisão do STF sobre as denúncias contra Bolsonaro pode afetar o jogo político nas eleições de 2026, sobretudo sobre um possível nome escolhido por Bolsonaro como candidato à Presidência.

Nomes para disputar à Presidência

No jogo, estão nomes fortes dentro do grupo bolsonarista, como o do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que também pode ser o nome que vai representar a direita na corrida pela Presidência. Para Caiado, o nome de Tarcísio é forte, e ninguém tira isso dele”, disse em entrevista ao UOL.

Para ao governador de Goiás, na política ele “não tem plano B”, ou seja, ele pretende mesmo ser o candidato do União Brasil e partidos coligados mesmo com um candidato lançado por Jair Bolsonaro.

Vou me apresentar ao Brasil

Caiado citou nomes de peso no cenário político nacional, como os de Eduardo Leite, Robeu Zema, Ratinho Jr e Tarcísio, totalizando cinco com o dele, afirmando que ele, governador, tem que mostrar ao Brasil e o que ele fez em Goiás.

Nome de Gusttavo Lima

Ronaldo Caiado havia dito que Gusttavo Lima poderia ser o candidato, ou sair como vice em sua chapa, decisão que nem chegou a ser cogitada pelo cantor.

“Sabemos muito bem que, independentemente de ser ou não candidato, o Gusttavo Lima já entrou para a política”, afirmou Caiado.

O governador elogiou a decisão do cantor em desistir de sair candidato em 2026, dizendo que ele é uma figura pública muito querida no Brasil, e que se posicionou por não fazer parte de uma “polarização política”.