Segurança
Policiais militares do Rio são presos suspeitos de corrupção
Policiais militares do Rio de Janeiro foram presos suspeitos de corrupção, ação ocorrida por meio da Operação Mercenários, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Ao todo, 9 policiais foram presos por corrupção, tortura e peculato, crimes ocorridos para beneficiar traficantes e receberem propina, apontou as investigações.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os militares, valendo-se da função, cometiam crimes de sequestro mediante tortura e pagamento de resgate, além de atuar na venda de armas de fogo. Eles ainda vazavam informações sobre operações policiais para prender traficantes.
Operação Mercenários
O MPRJ disse que quatro dos denunciados chegaram a exigir R$ 1 milhão de um chefe do tráfico do Cantagalo/Pavão-Pavãozinho, evitando desta forma a prisão do mesmo.
A Operação Mercenários investiga a participação de comandantes da PM dos Rio de Janeiro no esquema criminoso, dentre eles, o chefe do serviço de inteligência do 15ª BPM (Duque de Caxias).
Armas apreendidas
Ao todo, o Gaeco apreendeu armas e dinheiro na casa dos investigados, cumprindo 35 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos, mandados expedidos pela Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do RJ.
Operação Gogue Magogue
A Operação Mercenários é a continuação de outra, a Operação Gogue Magogue, desencadeada em julho de 2020, que também investigava policiais. A partir desta fase, o MPRJ conseguiu informações que ligavam outros PMs lotados no Agrupamento de Ações Táticas (GAT), do 24º BPM e do 21º BPM a praticas criminosas. (As informações são do G1).