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Julgamento do caso Valério Luiz é adiado pela 4ª vez em Goiás

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Testemunha do caso Valério Luiz passa mal e júri é dissolvido

Pela 4ª vez, o julgamento dos acusados de planejar e matar o radialista Valério Luiz foi suspenso. Desta vez, quando o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) já havia começado a ouvir testemunhas, um dos jurados passou mal no hotel onde estava isolado e o júri foi dissolvido.

Testemunha do caso Valério Luiz

Após dois dias com a oitiva das primeiras testemunhas do caso, o julgamento será recomeçado novamente em uma nova data, prevista para dezembro. O TJ-GO já havia requerido a presença da defensoria pública para evitar o adiamento do júri, prevendo que advogados dos réus deixassem a defesa, como já havia ocorrido antes.

O acusado pelo assassinato do radialista Valério Luiz é o empresário Maurício Sampaio, ex-dirigente do Clube do Atlético de Goiás, crime que teria sido motivado após críticas feitas pelo radialista em um programa de rádio contra o dirigente esportivo.

Morte do radialista

Valério Luiz foi morto em 2012, aos 49, anos após deixar a emissora onde trabalhava. As acusações foram oferecidas pelo Ministério Público do Estado de Goiás após investigação da Polícia Civil que indiciou Maurício Sampaio como sendo o mandante do crime.

Com um novo júri remarcado, novas testemunhas serão convocadas e novos jurados serão escolhidos. O caso foi considerado como algo inesperado. Como as testemunhas devem se manter isoladas antes de ser ouvidas em um rito de julgamento, o fato de jurado ter saído do hotel onde estava e passado mal justificou o adiamento do julgamento.

Maurício Sampaio

Testemunhas do caso

As testemunhas e os jurados, quando sorteados, eles não podem ter contato com outras pessoas, e devem ficar isoladas, sem acesso à televisão, celular ou computador, invalidando o conselho de sentença que não pode ser substituído, disse o promotor Sebastião Marcos Martins.

Depois de passar por uma avaliação de um médico do Tribunal de Justiça, o jurado, que é um estudante de direito, teve que ser dispensado depois de comer lasanha e estrogonofe, já que ele tem intolerância à lactose.

Júri dissolvido

Evitando que a decisão do Tribunal de Justiça fosse anulada posteriormente, por meio de recurso da defesa, o Ministério Público de Goiás optou pela a adiamento de um novo júri.

Em junho de 2020, o júri do caso Valério Luiz foi adiado pela primeira vez por causa da Covid-19.
Em março de 2022, o advogado que defendia Maurício Sampaio deixou o caso.
Em maio de 2022, os advogados deixaram o plenário alegando que o juiz Lourival Machado não era imparcial.
Desta vez, o júri foi dissolvido depois de um jurado passou mal e deixou o hotel onde estava sem autorização.

Filho de Valério Luiz lamentou

Para o filho de Valério Luiz, o advogado Valério Luiz Filho, assistente de acusação, “é emocionalmente difícil” saber que o julgamento dos acusados foi adiado pela 4ª vez.

O radialista foi morto em 2012, em uma avenida no centro de Goiânia, quando deixou o programa de rádio onde trabalhava. O executor do crime, segundo as investigações da Polícia Civil foi um policial militar, que contou com a ajuda de mais duas pessoas.

Para a Polícia Civil, as investigações apontaram que a motivação do crime foi as críticas que o radialistas Valério Luiz fazia contra o dirigente Maurício Sampaio, ou seja, para a viúva de Valério, ele foi morto porque era jornalista, em entrevista concedia ao Fantástico deste domingo (12).

 

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