Brasil
Deputados querem votar a PEC do Auxilio Emergencial antes do recesso
A votação da PEC que turbina o Auxílio Emergencial foi adiada para terça-feira da semana que vem. Segundo a decisão de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, o texto chegou a ser aprovado por ampla maioria na Comissão Especial, mas, depois do encerramento dessa fase de discussão no plenário, o presidente decidiu adiar para a semana que vem o projeto.
PEC do Auxílio Emergencial
Segundo ele, com os votos de 427 deputados, não seria suficiente para garantir aprovação dessa proposta. Arthur Lira manobrou e surpreendeu a todos quando ele anunciou, no plenário, por volta das 7 horas da noite, que iria adiar a análise dessa PEC por causa do coro, que tinham apenas 427 deputados.
Lembrando que, por se tratar de uma proposta de emenda à constituição, ela precisa da aprovação de 3/5 dos parlamentares na Câmara dos Deputados.
Votação da PEC
Precisava do sim de pelo menos 308 deputados, e já anunciou que convocou, inclusive, uma sessão para próxima terça-feira, às 13 horas, para analisar em primeiro e segundo turno essa ideia do presidente da casa.
Reginaldo Lopes, líder na casa, disse que a oposição vai tentar aproveitar esses dias para colher assinaturas para um requerimento que pede o adiamento dessa análise por 20 dias.
Ele ainda comentou que já tem 91 assinaturas para requerimento, e que ele precisa de 103 para conseguir fazer valer. Bom, o relator da PEC no plenário, Christino Áureo (PP), garantiu que esse relatório vem igual ao que foi aprovado um pouquinho mais cedo na comissão especial.
Terça-feira será decisiva
Vale lembrar que, na semana que vem, além da apreciação da votação em dois turnos, essa proposta de emenda à constituição ainda tem que ser analisada.
Se tudo correr como caminhou na Comissão Especial, que teve uma sessão rápida, que durou só um minuto, e que foi realizada apenas para cumprir as etapas para a chegada da PEC.
A informação de momento é que a análise dessa proposta de emenda à constituição ficou para próxima terça-feira, por decisão do presidente da casa por falta de cloro, que não queria arriscar com 427 deputados.
Bolsonaro e a PEC do Auxílio
O governo tenta fugir da oposição e articular melhor para terça-feira, e que que deve fazer um “choque de realidade”. Em poucas palavras, o governo federal achava que conseguiria “passar o trator” na Câmara dos Deputados e aprovar o mais rápido possível.
No entanto, líderes partidários já avisavam a Arthur Lira que, se a votação não fosse rápida, esses parlamentares não iriam voltar de seus estados onde moram.
O Palácio do Planalto já informou que ficará para a próxima terça-feira a votação da PEC, o que é um risco, porque será a última semana antes do recesso parlamentar.
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