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Educação

Governo bloqueia R$ 2,4 bilhões do MEC e compromete a educação

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Bolsonaro bloqueia R$ 2,4 bilhões do MEC e compromete a educação

Com o bloqueio de R$ 2,4 bilhões do Ministério da Educação (MEC), especialistas e profissionais da área já contabilizam o prejuízo causado pela falta de verba destinada, incluindo unidades de saúde ligados à institutos federais e universidades.

Bloqueio do dinheiro do MEC

Para o reitor da UFRJ, Eduardo Raupp, o bloqueio do dinheiro do MEC vai interferir na própria segurança da Cidade Universitária, além de comprometer outros serviços, como a limpeza e a segurança. “Sem limpeza e segurança, todas as atividades, tanto de aula quanto de pesquisa e extensão, estão ameaçadas.”

Impactos gerados na educação

Educadores e especialistas questionam sobre o impacto gerados na educação com a falta de recurso. O MEC foi alvo de operação da Polícia Federal no governo de Bolsonaro após denúncias de que verbas da educação estaria sendo negociada para financiar projetos de igrejas evangélicas ligadas à Bolsonaro e ao ex-ministro Milton Ribeiro.

Milton Ribeiro foi preso pela Polícia Federal por meio da Operação Acesso Pago, depois de denúncias que investigava suposto desvio de dinheiro do Ministério da Educação por meio do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), pasta que era comandada por Milton.

Entidades educacionais manifestam

O bloqueio afeta também instituições de ensino tecnológico e profissional, como o (Instituto Federal de Brasília). Embora não seja um corte orçamentário, o bloqueio do dinheiro do MEC pode ser reduzido, caso seja liberado em dezembro. A situação gera desconforto nas entidades educacionais e nos gestores.

“É um risco de colapso institucional. Não há quem funcione sem porteiro, vigilante, sem limpeza, sem insumos básicos, banheiros”, disse o reitor da UFPR, Ricardo Fonseca.

Ministro da educação defende

O ministro da Educação, Victor Godoy, disse que a informação sobre o bloqueio não procede, e que não haverá corte ou redução em orçamentos destinados para universidades e instituições de ensino federais, como afirmou a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A declaração foi feita em uma reportagem da Agência Brasil.

Segundo o ministro, houve apenas um “limite temporário de movimentação e empenho”, e que a medida só valerá até dezembro.

“O que aconteceu foi uma limitação da movimentação financeira. A gente distribuiu isso ao longo de outubro, novembro e dezembro. A gente chama isso de limitação de movimentação. Portanto não é corte nem redução do orçamento das universidades e institutos federais”, disse o ministro

Declaração do ministro da Educação:

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