Segurança
Facebook e Instagram removeu 600 mil conteúdos antes do 1º turno
A Meta, controladora das redes sociais Facebook e Instagram, confirmou que retirou das redes sociais 600 mil conteúdos impróprios antes do 1º turno das eleições. Os conteúdos removidos tinham em seu teor mensagens de ódio e violência.
Conteúdo do Facebook e Instagram
O comunicado foi feito nesta segunda-feira (10). Muitos conteúdos traziam mensagens incentivando a população a comparecer armadas nas sessões eleitorais, além de instigar o ódio contra os nordestinos. Ao todo, mais de 300 mil conteúdos deste tipo foram removidos das plataformas sociais.
Cerca de 290 mil conteúdos foram removidos por ter mensagem de ódio e xenofóbica. As regras do Facebook e do Instagram foram seguidas por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir a segurança no processo eleitoral do Brasil.
Perfis monitorados no Facebook e Instagram
A empresa Meta alega que há políticas de privacidade e de segurança que devem ser seguidas pelos usuários, cujos perfis são analisados constantemente por especialistas da rede. Havendo suspeitas de que algum perfil esteja contrariando tais políticas, ele passa as ser monitorados e pode ser suspenso.
Em dados, a Meta diz que houve 4,7 milhões de atendimentos pelo Tira-Dúvidas, serviço disponibilizado pelo TSE por meio do WhatsApp, entre os dias 1º de abril e 2 de outubro. Para vigiar uma rede tão grande, a empresa Meta usa robôs inteligentes que fazem a leitura de palavras ou frases previamente gravadas e que podem indicar que um determinado conteúdo é inadequado, ou passivo de ser criminoso.
Segurança da informação nas eleições
O TSE havia feito um acordo com a controladora do Facebook e do Instagram para combater a fake nesws no período de campanha eleitoral. A Meta respondeu ao acordo limitando o número de pessoas em grupos do aplicativo WhatsApp no período de campanha, além de monitorar a rede contra a desinformação sobre o processo eleitoral e a segurança das urnas eletrônicas.
Combate à faknews
Ao todo, 12 plataformas sociais fizeram acordo de segurança digital no período das eleições, que vai até o dia 31 de dezembro. As plataformas de redes sociais são: Facebook, Instagram, Google, Youtube, LinkedIn, Twitter, Kwai, TikTok, Telegram, Spoty e Twitch.
Monitorar as plataformas sociais é um desafio imenso para a Meta e seus parceiros comerciais. Há o interesse de grandes empresas por trás dos conteúdos postados, que seguem padrões mínimos de segurança e de privacidade imposta pela controladora.
O maior problema é manter uma política de segurança sem comprometer os lucros com o engajamento das postagens feitas pelos usuários. Se por um lado a segurança das pessoas e das instituições estão em jogo, os lucros das plataformas sociais seguem no mesmo jogo.
Foto: Cottonbro / Pixels