Segurança
Enfermeira é presa em Goianésia por aplicar golpe milionário
A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes contra o Patrimônio (Gepatri) de Goianésia, cumpriu, na manhã deste domingo (23/10), mandados de prisão preventiva e busca e apreensão expedidos em desfavor de uma mulher, 37 anos, investigada pela prática dos crimes de estelionatos e falsificação de documento.
Enfermeira e o golpe milionário
Segundo as investigações, a mulher começou a ser monitorada em outubro deste ano, após várias pessoas procurar a Polícia Civil relatando um possível golpe por parte da técnica de enfermagem.
A profissional dizia que havia passado em um concurso público nacional, e que iria prestar serviço em empresa mineradora renomada no Brasil.
Em troca de serviços para as vítimas, ela pedia dinheiro para abrir a empresa, onde apresentava um contrato anual de R$ 4 milhões com uma multinacional. Na promessa aos investidores, ela oferecia contrato com valor entre R$ 5 e 10 mil.
Grupo de investidores
A profissional da enfermagem chegou a criar um grupo de WhatsApp para enganar os investidores de seu projeto, porém, os nomes das pessoas no grupo, na verdade, era ela, com chips de outros aparelhos.
Aos investidores, a enfermeira apresentava um passaporte dizendo que poderia fazer um curso de treinamento no Canadá, dando a impressão que tudo era verdade.
Diante da gravidade dos fatos, a Polícia Civil representou pela decretação de algumas medidas cautelares, dentre elas prisão preventiva e busca e apreensão, que foram deferidas pelo Poder Judiciário.
Prejuízo financeiro
A Polícia Civil apreendeu 03 aparelhos celulares em poder da investigada, notebooks, pendrives, chips telefônicos, contrato com a empresa multinacional, diversos receituários de controle especial, entre outros documentos.
A análise do material apreendido possibilitará verificar se há outras pessoas envolvidas no esquema fraudulento, identificar mais vítimas e outros crimes conexos. O prejuízo financeiro às vítimas ultrapassou R$ 37 mil. A investigada poderá responder pelo crime de estelionato e falsidade de documento particular, pena 01 a 05 anos para cada crime.
Ela foi encaminhada ao Presídio Regional Feminino, localizado em Barro Alto.