Segurança
Governador Ronaldo Caiado quer o Estado na PEC da Transição
Prevendo um prejuízo na ordem de R$ 6 bilhões com a tributação do ICMS sobre os combustíveis, o governador Ronaldo Caiado (UB) defende que o Estado de Goiás esteja dentro da PEC de Transição.
Estado na PEC da Transição
Depois de apoiar a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para a reeleição, o governador espera, agora, uma administração no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que seja menos onerosa para os estados.
Segundo o governador, os entes federativos devem fazer parte nas definições orçamentárias para 2023, defendendo igualdade voltada para atender as prioridades da população.
Caiado defende o equilíbrio fiscal
Caiado defende coerência e segurança jurídica em relação ao equilíbrio fiscal, temendo que os estados fiquem fora do orçamento votado a favor da União.
“A União pode tudo, pode jogar no ombro do governador a gasolina mais baixa e surfar na onda, pode explodir o teto em R$ 170 bilhões, mas se eu fizer aqui no Estado tomo R$ 2 bilhões de multa”, disse em entrevista ao Valor Econômico.
ICMS dos combustíveis
Para Ronaldo Caiado, os municípios também estão perdendo com a tributação do ICMS dos combustíveis, já que 25% do valor de R$ 6 bilhões são repassados para as prefeituras.
Na prática, o governador de Goiás quer as mesmas condições para excluir despesas do teto fiscal, assim como foi dado à União.
Divergência política
Sobre política, “Caiado disse que o momento não é de divergência, e que a pauta deve ser o cidadão, que está sem comer, sem emprego e sem qualificação profissional”, disse.
Mesmo requerendo os mesmos direitos na questão tributária dado à União por parte do Congresso Nacional e do Senado, Ronaldo Caiado defende que seu partido, o União Brasil, se mantenha independente, dizendo que o partido tem peso e consistência política.
Foto: Wesley Costa