Saúde
Governo assume a regulação de vagas na saúde em Goiás
A regulação de vagas de média e alta complexidade em saúde foi assumida pelo governo de Goiás nas 30 unidades regionais do estado. O Complexo Regulador Estadual (CRE) passa a ser gerido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), e não mais pelas Organizações Sociais (OS).
Regulação de vagas na saúde
Com mais de 600 pacientes aguardando um vaga nos hospitais de Goiás, o sistema regulador deve passar por reformulação no sentido de agilizar o encaminhamento dos pacientes para as enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
O secretário de saúde de Goiás, Sérgio Vencio, falou em um sistema inteligente para a regulação das vagas por meio de um software, melhorando a gestão das vagas, consultas e cirurgias.
Segundo Vence, será necessário que a regulação de vagas seja gerenciada de forma que o sistema interaja entre os municípios, prometendo uma reavaliação na transferência de pacientes em suas demandas.
Gerenciamento estratégico
O secretário adiantou que, no primeiro momento, as ações serão voltadas para a parte administrativa, e o segundo passo será as mudanças no planejamento estratégico.
Na prática, o primeiro passo será o gerenciamento de pessoal, cujos profissionais serão contratados direto pelo estado, e não por uma Organização Social (OS).
Com a mudança, o sistema de gestão da regulação será reavaliado, a fim de dar agilidade no processo de admissão de pacientes tanto para consultas como para cirurgias. O trabalho da regulação consiste, além da transferência de pacientes, em cruzar informações estratégicas para entregar qualidade no serviço.
Prioridade do governo de Goiás
Luciano de Moura completou que a prioridade do governo estadual era a retomada dos serviços da regulação. “Evoluímos com essa meta prioritária e hoje estamos gerenciando 100% dos serviços da rede estadual. Esse é um dos preceitos do SUS e estamos cumprindo o nosso papel”, pontuou o superintendente da Regulação.
Mais agilidade
Segundo dados do Complexo Regulador Estadual, atualmente, há fila de espera para 58.000 consultas especializadas, 16.000 cirurgias eletivas e, diariamente, cerca de 600 pacientes esperam por leitos de internação, em média. Esses números são dinâmicos devido ao fluxo constante de pacientes.