Segurança
Família morta no DF disputava terreno de R$ 2 milhões
As dez pessoas mortas em uma chacina no Distrito Federal disputavam a posse de um terreno avaliado em R$ 2 milhões, segundo aponta as investigações da Polícia Civil. O crime fio planejado há pelo menos um mês, desde o dia em que as vítimas foram mantidas reféns pelos criminosos.
Chacina de família no DF
Segundo o delegado responsável pelas investigações sobre a chacina, as vítimas foram mortas de diferentes formas, sendo que algumas foram esquartejadas, e outras foram incendiadas.
O crime repercutiu em todo o país pela crueldade e pela forma como os criminosos planejaram o crime contra as dez pessoas da mesma família. O caso é investigado pela 6ª Delegacia de Polícia Civil do DF, além da participação das polícias de Goiás e de Minas Gerais.
Disputa de terreno
O terreno disputado por uma das vítimas está localizado na região administrativa do DF, entre Lagos e Itapuã. Segundo o advogado da mãe da cabelereira Elizamar da Silva, de 39 anos, que também foi morta, um lote simples na região chega a custar R$ 400 mil.
Além do terreno de alto valor, os criminosos também queriam um valor da venda de uma casa por uma das vítimas. Cartões e senhas foram entregues pelas vítimas aos criminosos.
Suspeitos presos
Cinco pessoas já foram presas suspeitas de participação no crime, são eles: Carloman dos Santos Nogueira, 26, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49, Gideon Batista de Menezes, 55, Fabrício Silva Canhedo, 34, e um homem conhecido como Galego, 25.
Os primeiros corpos foram encontrados carbonizados no dia 13 de janeiro, em Cristalina (GO). As vítimas eram a cabeleireira Elizamar da Silva, e os três filhos dela, um menino de 7 anos, e um casal de gêmeos de 6 anos.
Os corpos das outras vítimas foram encontrados dias depois com as investigações e após o depoimento dos primeiros suspeitos.