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Comurg era um verdadeiro ‘esgoto do dinheiro público’

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Comurg era um verdadeiro 'esgoto de dinheiro público'

Indenizações pagas para 32 funcionários da Comurg que somaram R$ 11,1 milhões, além de outros R$ 18,2 milhões pagos com acordos de sindicato da categoria — levou o prefeito Sandro Mabel a interferir na administração do órgão de limpeza urbana de Goiânia.

Dinheiro público na Comurg

Apenas sete servidores da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) receberam, no total, R$ 6,4 milhões em processos trabalhistas, valores superiores a indenizações pagas para juízes ativos e inativos em várias instâncias da Justiça.

Especialistas em economia e em direito trabalhistas dizem que Sandro Mabel “herdou uma Comurg mergulhada em um esgoto de dinheiro público difícil de ser estancado“, sendo necessária várias ações, incluindo interferência na gestão da companhia.

Sem ação de Rogério Cruz

Sem ação efetiva tomada pelo ex-prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), que se defendeu dizendo que os problemas da companhia são históricos, e que tentava resolvê-los, a Comurg era um órgão que não tinha um olhar mais crítico da administração pública municipal e nem dos órgãos de controle do estado.

Para Rogério Cruz, os problemas da Comurg, criada em 1973, era uma “bola de neve“, declaração feita por ele durante sabatina realizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Goiás (CRE-GO) em junho de 2024.

rogério cruz comurg

Foto divulgação / Crea-GO

Empresa de sociedade mista

Ele defendeu que a Comurg não precisaria ser liquidada, já que ela é uma empresa  de sociedade mista e prestadora de serviço, dizendo que a empresa poderia prestar serviços para outras empresas ou órgãos, modelo que será adotado após a nova forma de gestão na companhia, que reduziu o número de setores administrativos.

Sem nenhum projeto objetivo que pudesse dar um novo rumo à Comurg, a coleta do lixo em Goiânia entrou em colapso na gestão de Rogério Cruz, com fortes sinais de que estava agonizando durante décadas.

As verbas indenizatórias da Comurg alimentaram um pequeno grupo de pessoas, entre funcionários e servidores da administração, incluindo advogados, no total de 45 pessoas que receberam valores milionários em supostos acordos indenizatórios.

Acordos trabalhistas

Para a nova gestão administrativa e jurídica da companhia, mesmo que os acordos fossem legais, é preciso investigar se cumpriram com o cronograma de pagamento seguidos por uma ordem cronológica, prevista em legislação.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) recebeu denúncias apontando que os pagamentos eram superfaturados, e que o excedente era desviado para um grupo de políticos que controlavam a companhia na gestão de Rogério Cruz.

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