Deputados estaduais fazem da Alego uma máquina de emprego

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) vem se tornando uma “máquina de emprego” nos últimos anos na presidência de Bruno Peixoto (UB).

Funcionários comissionados da Alego

Com a compra de veículos SUVs avaliadas em R$ 296 mil, que será de uso dos parlamentares, os deputados estaduais vivem em um paraíso movido pelo dinheiro público.

Cada gabinete dos deputados estaduais tem ao seu dispor cerca de 90 cargos em comissão. Em 2024, a Alego já possuía 5.176 cargos em comissão, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO).

Servidores concursados

Já o quadro de servidores concursados é ocupado por 373 pessoas, número disparadamente pequeno em relação aos cargos em comissão, cujos salários variam de R$ 2.500 a R$ 14.000 mil mensal.

Bruno Peixoto, presidente da Casa, justificou dizendo que a Alego atende uma demanda populacional muito grande, na ordem de 7 milhões de goianos, falando em “novos serviços e programas para a sociedade”.

Articulação política de Bruno

A criação de cargos comissionados tinha, dentre outros objetivos, a articulação de Bruno Peixoto para apadrinhar parentes de vereadores e presidentes de partidos, dizem veteranos políticos ouvidos pela produção.

Para bancar a “máquina de emprego”, a Alego gasta cerca de R$ 15 milhões anual, um impacto financeiro que faz da Casa um dos órgãos que mais emprega pessoas em Goiás.

Foto: Divulgação