Tecnologia
Energia solar será exigida no financiamento de imóveis
Sistema de captação de energia solar será exigido em financiamento de imóveis por instituições bancárias em convênio com as linhas de créditos do governo. É uma tendência cada vez mais próxima, principalmente após indicativos de que as mudanças climáticas serão ameaçadoras nos próximos anos.
Energia pura, abundante e natural, os sistemas fotovoltaicos já vêm sendo usados de forma mais frequente no Brasil, embora o preço ainda seja o maior desafio para que haja adesão massiva da população, principalmente no grupo de baixa renda.
Mudanças climáticas
De olho nas mudanças climáticas desfavoráveis e devido ao alto preço de produção de energia, os governos devem adotar modelos que garantem o fornecimento de energia sem comprometer as geradoras no período de estiagem, como é o caso das hidrelétricas.
É preciso buscar fontes renováveis de energia para atender a demanda populacional e as grandes empresas consumidoras. Não há outra alternativa melhor do que a energia solar e eólicas. Os elementos da natureza deverão atender grande parte da demanda de energia nos próximos anos.
Energia nas pequenas e médias comunidades
Já podemos imaginar a existência de pequenas usinas geradoras de energia solar para atender pequenas e médias comunidades com preço bem abaixo da tradicional energia gerada por reservatórios de água, que chegam em níveis críticos na seca.
A iniciativa de incorporar um sistema individual de energia solar nos financiamentos de imóveis pelos bancos e linhas de crédito do governo é só questão de tempo.
Liberação de crédito
A mesma medida poderá ser adotada, também, para linhas de créditos para construção ou compra de imóveis e equipamentos para empresas, cuja proposta poderá ser o abatimento no imposto de renda, e consequentemente no valor das prestações.
Não há como pensar em um mundo sustentável sem prever este cenário nos próximos anos. O mundo será movido, em grande parte, por energia natural e sustentável, porém, é preciso que as primeiras ações sejam impositivas, e não há um caminho melhor do que nas linhas de créditos do governo e das instituições econômicas.
Izaías Sousa
Especialista em Segurança Pública