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Segurança

As maiores facções que atuam no crime organizado em Goiás

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As maiores facções que atuam no crime organizado em Goiás

Dados do Ministério da Justiça e da Segurança Pública mostram o mapa das facções criminosas que atuam no Brasil e nos estados, incluindo as três maiores que atuam em Goiás. Ao todo, 72 facções criminosas fazem parte dos mais de 680 mil detentos no País.

Facções criminosas em Goiás

As duas maiores facções que atuam no Brasil e também em Goiás são o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), que também lideram outras facções menores quando são oportunas ao tipo de crime que planejam praticar.

Em Goiás, além do PCC e o CV, a facção Amigos do Estado (ADE) é a terceira em número de membros, que também mantém seu núcleo criminoso no Estado do Tocantins. Seus escritórios estão dentro dos presídios, onde definem sua atuação em diversos crimes fora da prisão, como roubo a banco, assassinatos de rivais e de agentes públicos, além de sequestros e outros crimes de interesses de suas lideranças.

Presos faccionados

Grande parte dos presos acabam se tornando membros das facções e são admitidos dentro dos presídios, onde aprendem as práticas de crimes cada vez mais sofisticados. Sem condições de separar os faccionados de outros presos, a capacidade dos grupos criminosos aumenta, começando de dentro das cadeias em cidades do interior.

Para mapear as facções dentro dos presídios do Brasil, as agências de inteligência penitenciária fez uso de relatórios com base em triagem feita por policiais penais nos estados. Ao todo, 21 facções foram consideradas de alto impacto dentro do sistema penitenciário.

Com base no relatório enviado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as autoridades conseguem se antecipar a vários crimes que são planejados pelas facções de dentro dos presídios, incluindo a participação de agentes públicos e advogados das lideranças, muitos deles cumprindo pena em presídios federais de segurança máxima.

Crimes praticados

Em relação à modalidade de crimes praticados pelas facções, os dados mostram que, 33% deles são contra o patrimônio; 17%; ataques contra servidores; 9%; motins; e 5%; resgate de presos em escoltas.

Uma das soluções para enfrentar o problema da gestão de crises dentro dos presídios e melhor combate ao crime organizado se esbarra na questão de vagas, já que há um déficit de 191 mil vagas em todo País.

Aliado a esses fatores, o governo aponta outras medidas, como o monitoramento de presos que estão no semiaberto e no regime aberto; a oferta de trabalho, além da integração entre as forças policiais, medidas que não funcionam de forma isoladas. No caso da facção Amigos do Estado, que também atua em Goiás, elas estão dentro da classificação de facções locais.

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Por: Izaías Sousa
Foto: Pixels

 

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