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Brasil se tornou o paraíso dos hackers, diz delegado

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Brasil se tornou o paraíso dos hackers, diz delegado

Sem leis atualizadas, o Brasil se tornou um território fértil para atividades hackers, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Somente em 2024, o Brasil registrou o total de 1,9 mil crimes de estelionatos, um aumento de 300% em relação desde 2018.

Ataques hacker no Brasil

Devido ao baixo risco de serem presos ou perder os bens que foram obtidos pelos crimes praticados pela internet, a polícia acredita que os bandidos estão migrando cada dia mais para os crimes virtuais

Especialistas em segurança pública apontam outros motivos para o aumento de crimes praticados por hackers, apontando questões como as falhas de segurança nas redes, e o grande número de usuários de plataformas que não conhecem normas básicas de segurança da informação, expondo seus dados que são acessados pelos criminosos virtuais.

Leis mais rígidas

Para que seja eficaz, é preciso que o estado tenha leis mais abrangentes e severas contra os crimes cibernéticos, já que as leis não acompanham a sofisticação das novas modalidades de crimes, diz o delegado João Guilherme, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC).

Segundo ele, a legislação brasileira tem com base de crimes cibernéticos a Lei Carolina Dieckmann, N.° 737/2012, a Lei Geral de Proteção de Dados, n.º 13.709/2018, e a Lei n.º 14.155/2021 (estelionatos por meios digitais).

Segurança cibernética

Durante a Operação RockYou 2013, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, em 2023, hacker chegaram a ameaçar delegados que estavam investigado crimes cibernéticos.

“Amigo, saiba que temos sistema pra consultar suas informações. Fique ligado, já sabemos quem você é”, mensagem envida para um dos delegados.

Na mesma operação, a PCDF buscava por criminosos que foram responsáveis por vazar informações de milhares de pessoas, incluindo dados histórico de vida, assinaturas digitais e até dados de parentes.

Cerca de 200 milhões de CPFs foram vazados, cujas informações foram vendidas por meio de pacotes de assinaturas pela internet, em valores que variavam de R$ 150 a R$ 350.

Com informações do Metrópoles

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