Politica
Bruno Peixoto é acusado de proteger secretário de Saúde

O secretário da Saúde de Goiás, Rasivel dos Reis, desmarcou o compromisso de prestar informações sobre a gestão na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), marcada para esta terça-feira (15).
Gestão da Saúde em crise
Segundo o líder do governo, Talles Barreto (UB), Rasível justificou que sua ausência se deu por motivos pessoais, e que uma nova data será marcada para que os parlamentares possam ouvi-lo.
Ele compareceria à Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Alego, onde prestaria informações sobre a gestão da Saúde estadual, incluindo acontratação de OSS sem os respectivos trâmites legais.
OSS da Saúde
No discurso do deputado Gustavo Sebba (PSDB), ele citou o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), que faz a gestão de alguns hospitais em Goiás, mesmo respondendo por diversos crimes, incluindo corrupção e improbidade administrativa.
Para o deputado Amauri Ribeiro, da base do governador Ronaldo Caiado, ele questionou a ausência do secretário Rasível dos Reis para prestar esclarecimentos, usando a frase “quem não deve não teme“.
Defesa de Bruno Peixoto
Em defesa da ausência do secretário, o presidente Bruno Peixoto citou a gestão do Governo de Goiás na estruturação da Saúde no estado, como a construção de hospitais em várias regiões e a descentralização da Saúde, justificando que a gestão do secretário convidado foi aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO).
Sem comparecer na data agendada, deputados já apresentam proposta de convocação e a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), situação que, se confirmada, pode provocar debates que refletem de forma negativa para Ronaldo Caiado (UB) em relação à gestão da Saúde no estado.
Secretário com costa quente
O deputado Clécio Alves (Republicanos) criticou o presidente Bruno Peixoto e Talles Barreto em relação à falta do secretário, dizendo que “ele tem costa quente” e que passa por cima do convite da Alego e do líder do governo.
“Que líder é esse? Para ser líder igual ao senhor, eu prefiro ficar aqui em baixo, na plebe”, disse Clécio.
