Brasil
Caso Clara Maria: corpo da jovem estava concretado

Clara Maria, grafiteira e apaixonada por arte, teve um fim trágico aos 21 anos, pois ela foi morta e seu corpo foi encontrado concretado no quintal de uma casa, na região da Pampulha, em Belo Horizonte (MG).
Caso Clara Maria
O corpo da jovem foi encontrado em uma casa na Rua Frei Leopoldo, no bairro Ouro Preto, por volta das 11h30 do dia 13 de março. Ela foi encontrada pela Divisão de Referência a Pessoas Desaparecidas, da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Com três pessoas suspeitas presas, uma delas foi ouvida e liberada por falta de evidências na participação do crime e na ocultação de cadáver.
Saiu de casa para receber dívida
A investigação da polícia apurou que, no dia do seu desaparecimento, Clara Maria teria ido à casa de um ex-colega receber a quantia de R$ 400, dinheiro que era devido a ela. Antes de sair, Maria enviou mensagem para seu namorado informado seu destino.
Ela foi atraída para outro local pelo autor do crime, onde foi morta com um mata-leão. O suspeito pelo crime disse à Clara que já estava com o dinheiro, e que ela poderia buscar, mensagem enviada a ela no domingo, às 22h.
Criminosos mandaram mensagens para a família
Segundo as investigações, após matar Clara, os autores do crime tentaram desbloquear o celular dela e acessar o aplicativo do banco, porém, não conseguiram efetuar transferências.
Após mandarem mensagem para a família de Clara Maria, se passando por ela, a família disse que, naquele momento, eles já tinham registrado seu desaparecimento.
O suspeito disse que a atraiu para lá, pois disse que queria roubar ela, pegar contas bancárias. Mas o contraditório é que ela já foi morta logo na cozinha, assim não daria para acessar o celular. Já o outro comparsa já disse que tinha ódio dela. (…) O autor, que trabalhou com ela, tentou relacionamento com ela, e dias antes viu Clara com o namorado, isso pode ter criado um “ranço”, disse o delegado que investiga o caso.
Ciúmes da vítima
Ficou evidenciado durante as investigações que o suspeito pela prática do crime tinha pensamentos nazistas, e que gostava de fazer apologia à necrofilia (desejo por cadáver).
O investigado tinha ódio da vítima, pois, dias antes, ele teria visto Clara com o namorado, o que gerou ciúmes nele, disse a delegada Alessandra Wilke.
