Tecnologia
Eixo Anhanguera terá frota de ônibus elétricos em 2023
Uma nova frota de ônibus elétricos deverá ocupar o Eixo Anhanguera até abril de 2023. O primeiro edital de contrato com a empresa fornecedora dos ônibus havia sido suspenso pelo Tribunal Contas do Estado (TCE-GO).
Ônibus elétricos no Eixo Anhanguera
O segundo edital será finalizado em novembro deste ano, para aquisição de uma frota de 114 veículos. Segundo o TCM, laudos apontaram falhas no edital em referência aos custos dos veículos a combustão comparados com os ônibus elétricos, deixando de considerar eventuais riscos financeiros.
Outro ponto observado pelo Tribunal de Contas foi relacionado ao prazo, que seria até 2031, porém, o contrato de locação entre a Metrobus iria até 2038, ou seja, havia contradição referente aos aspectos orçamentários.
Pregão eletrônico da Metrobus
Em abril deste ano, o Ministério Público de Goiás já havia recomendado ao presidente da Metrobus que suspendesse o Pregão Eletrônico até a conclusão do estudo de viabilidade, segundo reportagem do Jornal O Popular, na edição desta terça-feira (25).
Para o MP, era preciso observar alguns aspectos quanto a locação dos ônibus elétricos em relação da aquisição de uma frota própria, observando que ela poderia ser vendida no futuro, caso fosse renovada, além de economia na manutenção dos veículos.
Custo do ônibus elétrico
A nova frota de ônibus elétricos para o Eixo Anhanguera, custará mensalmente R$ 69.594,84 por ônibus. Mais moderno e econômico, os ônibus elétricos empregam alta tecnologia e, por esse motivo, o serviço de manutenção também é considerado alto, o que foi questionado pelo MP.
Por outro lado, a questão da poluição ambiental, embora não seja poluente, os motores elétricos podem demandar energia de fontes não renováveis, o que não foi questionado pelo Ministério Público na recomendação de impacto ambiental em relação à energia utilizada.
Segundo especialistas em meio ambiente, os veículos elétricos é um avanço na questão ambiental, porém, é preciso investimento em energia renováveis por parte da empresa que exploram a tecnologia, que é uma tendência para os próximos anos em uma escala maior no transporte público.
Foto: Secretaria de Governo