Estados Unidos promete apoio militar à Ucrânia com foguetes M142

Os Estados Unidos promete apoio militar à Ucrânia com foguetes M142 e, em resposta, o presidente Putin disse que os EUA está “colocando lenha na fogueira“. O lançador de foguete  modelo M142 pode alcançar entre 80 a 500 km de distância a partir de sua base de lançamento.

O sistema de misseis são os lançadores de (Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade), anunciado pelo presidente Joe Biden. O lançador foi desenvolvido em 1990 para o Exército dos Estados Unidos, montado em uma estrutura de caminhão M1140, podendo ser adaptado para outros modelos como base.

Lançador de foguetes M142

Usado na guerra dos EUA contra o Estado Islâmico em 2015, os lançadores HIMARS pode acertar o alvo com precisão de poucas dezenas de metros, com alto poder de destruição. Kiev e Moscou falam em uma possível negociação, porém, nenhuma das partes falam sobre data para um possível encontro.

Especialistas do governo americano dizem que os suplementos militares da Rússia vão se esgotar em breve, devido as sanções econômicas impostas pelos países-membros da Otan, o que poderia pressionar Putin a buscar uma negociação ou acordo de paz com a Ucrânia.

Rússia domina as regiões separatistas

Do outro lado, o governo a Ucrânia diz que a Rússia já está usando tanques antigos para manter os ataques contra cidades estratégicas, fechando o cerco contra as tropas ucranianas, como nas regiões separatistas de Luhansk e Donetsk.

O apoio militar de Joe Biden faz parte do pacote de ajuda oferecida para a Ucrânia na defesa de seu território, no valor de US$ 700 milhões. Cada unidade do lançador M142 custa cerca de US$ 5,1 milhões, ou R$ 26,1 milhões em moeda brasileira.

Armas química e biológica

Há o receio da Otan que a Rússia possa fazer uso de armas químicas ou biológicas contra a Ucrânia, o que seria um desastre para a economia e a segurança de toda a Europa, com consequências previsíveis para a maioria dos países pobres.

O uso de armas de destruição em massa poderia ser o início da Terceira Guerra Mundial, embora as projeções sobre o cenário catastrófico não se desenham de forma tão simples como se imagina. Nenhuma potência gostaria de atacar a ordem mundial, sob pena de destruir seu próprio povo e a civilização, ou seja, nenhum líder apostaria em um cenário apocalíptico tão discutido em relação à Rússia e Ucrânia.