Brasil
Generais não apoiariam um golpe de Jair Bolsonaro
Generais da ativa não apoiariam um golpe de Jair Bolsonaro (PL) em uma eventual derrota nas urnas, são as informações que a equipe de Lula buscou junto às fontes militares, temendo um golpe institucional, segundo reportagem do Blog da jornalista Andréia Sadi.
Segundo os generais consultados na entrevista, que mantêm contato com a cúpula das Forças Armadas, os oficiais da alta patente não apoiariam “loucuras” de Jair Bolsonaro, e que os militares que patrocinam suas ameaças não teriam “força” para levar adiante uma ruptura institucional.
Forças Armadas como estratégia
De fato, o presidente Bolsonaro vem usando membros das Forças Armadas e sua imagem institucional como estratégia de governo, com claras manifestações “contra tudo e contra todos, principalmente contra o PT”, diz a reportagem.
Jair Bolsonaro é ferrenho crítico do sistema eleitoral brasileiro, pregando a mensagem de que as urnas eletrônicas não são seguras, que pode ser manipuladas, embora nunca questionasse sobre a legitimidade de sua eleição por meio das mesmas urnas que tanto critica.
Sistema eleitoral é seguro
O Supremo Tribunal Eleitoral (STE) já promoveu vários testes do sistema eleitoral, com a presença de hackers, especialistas em segurança da computação, representantes de organizações civis e militares, porém, nenhuma delas apresentou qualquer vulnerabilidade.
Bem recente, o presidente Bolsonaro anunciou que fará auditoria própria nos resultados das eleições deste ano, e, para a oposição, isso só vai acontecer em uma eventual derrota para a reeleição.