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Grupo que aplicava golpe com dinheiro falso é desarticulado em Goiás

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Grupo que aplicava golpe com dinheiro falso é desarticulado em Goiás

Goiânia  — Uma operação desencadeada pelos Ministérios Públicos de Goiás e do Distrito Federal por meio do Gaeco, desarticulou um grupo criminoso que aplicava golpes usando supostas notas de dinheiro falso, células que seriam trocadas por dinheiro verdadeiro.

Golpe com dinheiro falso

Os golpistas buscavam financiadores que faziam investimento com dinheiro verdadeiro para, em troca, receberem valores superior aos investidos, recebendo notas falsas como pagamento, ou em bens de alto valor agregado, como gado e grãos.

A Operação Houdini S/A investigou o grupo criminoso que tinha base em Goiás, mas atuava em pelo menos nove estados, dentre eles: Rondônia, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Amazonas,Tocantins e Distrito Federal.

Bens apreendidos na Operação Houdini S/A

Participaram da operação o Comando Especial da Polícia Militar de Goiás (COD) e a Polícia Civil do Distrito Federal. Os golpes aplicados pelo grupo variavam entre R$ 300 mil a R$ 1,5 milhão por vítima.

Ao todo, a polícia cumpriu cinco mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão nas cidades de Goiânia, Senador Canedo, Jussara e Brasília.

Os mandados contra o golpe com dinheiro falso foram expedidos pelo juiz titular da 2ª Vara Estadual de Combate às Organizações Criminosas, Alessandro Pereira Pacheco. Na mesma operação, vários bens e objetos foram apreendidos, no valor total de R$ 1 milhão, além de veículos de luxo.

Venda de dinheiro falso

As vítimas eram convencidas a investir dinheiro para a fabricação de notas falsas com base nas células verdadeiras fornecidas pelos investidores do golpe. O grupo mostrava um laboratório onde seria o local que as notas eram fabricadas, no sentido de enganar as vítimas a entregar células verdadeiras para uma espécie de “clonagem” do papel moeda.

Os encontros eram realizados em hotéis de luxo, com a presença de homens com paletós e gravatas, tudo orquestrado para parecer verdadeiro e passar confiança para as vítimas.
No fim do processo, os criminosos levavam uma caixa contendo pacotes de notas, que tinham apenas um adesivo de dinheiro na parte de cima e entregava para os investidores do esquema.

Falso laboratório de notas

No intuito de tranquilizar as vítimas e demonstrar que o esquema oferecido era seguro, os investigados afirmavam que o dinheiro verdadeiro ficaria o tempo todo com elas, que poderiam presenciar a fabricação das notas.

Em seguida, os investigados pediam às vítimas que informassem a quantidade de notas de R$ 50 e de R$ 100 que iriam levar para serem copiadas, sob a alegação de que precisariam providenciar a quantidade exata de papel moeda, bem como os demais insumos.

No momento da entrega do suposto dinheiro clonado, os criminosos trocavam a caixa por uma semelhante, e, quando a vítima percebia que se tratava de um golpe, já no dia seguinte, pois eram recomendadas a esperar o tempo do molho, percebiam que era uma fraude, e as pessoas que faziam a entrega já não eram mais encontradas.

Com informações do MP-GO

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