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Hackers vendiam acesso a sistemas da Polícia Federal

Por meio da Operação Databrokers, a Polícia Federal (PF) investiga um sofisticado esquema de venda de senhas de acesso a sistemas de órgãos públicos, incluindo os da Polícia Federal e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Acesso a sistemas da Polícia Federal
A operação foi deflagrada nesta quarta-feira (26), onde vários mandados de buscas foram cumpridos em endereços ligados aos suspeitos. O crime era praticado por hackers, que vendiam as senhas governamentais na internet.
Com autorização da Justiça Federal, a operação foi conduzida pelo Grupo de Combate a Crimes Cibernéticos da PF. O acesso aos sistemas era feito por meio de ataque conhecido por “backdoor” (porta de entrada).
Senhas de órgãos públicos
Na mira dos criminosos hackers, havia uma lista de órgãos governamentais e de empresas privadas, como a Heineken no Brasil. A PF confirmou que houve tentativa de acesso aos sistemas da corporação, porém, houve a identificação e a vulnerabilidade foi resolvida.
Ferramenta de alta tecnologia como o “Lockbit” era utilizada pelos hackers brasileiros para invadir sistemas e comercializar dados sigilosos de órgãos públicos e de empresas.
Sequestro de contas
Com acesso aos dados de usuários e de sistemas, ocorria o sequestro de contas virtuais, onde os proprietários ou administradores tinham que pagar o valor do resgate aos hackers para poder acessar os arquivos digitalizados.
As empresas citadas preferem não comentar sobre invasões em sistemas, já que faz parte de um protocolo de segurança interna das corporações, estando o espaço aberto para manifestação das empresas ou órgãos citados.
