Influencer é presa por tráfico de drogas e homicídio

A Polícia Civil por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), prendeu a influencer digital Yeda Freitas, suspeita de ser cúmplice do homicídio de Douglas Henrique Silva por uma dívida avaliada em R$ 250 mil, valor de uma compra de uma central de distribuição de drogas, crime ocorrido no dia 14 de março de 2022, no Jardim Atlântico, em Goiânia.

Empresa de tráfico de drogas

Segundo as investigações da polícia, a influenciadora fazia parte de um grupo que traficava drogas, e Douglas foi morto para que o grupo não pagasse a dívida que tinha com ele, em parcelas de R$ 6 mil semanais. A polícia identificou pagamento feito por Yeda para um parente de Douglas.

Mateus Barbosa da Silva e José Camilo Pereira Bento também foram presos nesta quinta-feira (18) suspeitos de participarem do crime. Outros dois suspeitos de integrar o grupo estão foragidos.

Mateus Barbosa da Silva, José Camilo Pereira Bento e Antônio Luiz de Souza Filho foram presos suspeitos de envolvimento em homicídio, em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Entrega por delivery

O valor de R$ 250 mil seria pago para a vítima pela exploração de uma empresa de entrega de drogas em delivery, e os pedidos eram feitos pelo aplicativo WhatsApp.

A “Empresa Cola” era uma distribuidora que operava como uma verdadeira central e com clientes previamente monitorados e cadastrados no sistema de entrega.

Morto em emboscada

Com o grupo, a Polícia Civil apreendeu celulares que serão periciados, embora o delegado que investiga o caso disse que eles trocavam de aparelho de forma rotineira.

Douglas Henrique foi morto em uma emboscada planejada por um integrante do grupo, e um carro no valor de R$ 100 mil seria entregue à vítima como parte do pagamento, sendo que o restante seria passado no dia seguinte. Mesmo havendo a entrega do veículo, conforme combinado com a vítima, Douglas for morto pelo grupo em uma emboscada.