Segurança
Mãe foi orientada a não denunciar troca de bebês em Inhumas
Um funcionário do Hospital da Mulher, em Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia – orientou a mãe que teve o bebê trocado a não denunciar o caso, alegando que ela poderia ter o filho tomado de volta.
Troca de bebês em Inhumas
O relato foi da mãe de um dos bebês, Yasmin Késsia da Silva, que havia procurado a unidade para comunicar os resultados do DNA, cuja criança tem hoje 3 anos de idade.
A equipe médica apresentou uma foto do bebê com a pulseira de identificação no braço logo após o parto, e seria o filho biológico de Yasmin. A pulseira teria sido colocada minutos antes dele ser levado para o quarto.
Isamara Cristina Mendanha é a mãe do outro bebê envolvido na troca, partos que ocorreram no dia 15 de outubro de 2021. Os partos foram feitos por equipes médica diferente, com pouco mais de 10 minutos de intervalo.
Reação de um dos pais
Por conta da pandemia da Covid-19, os pais das crianças não acompanharam o parto. A diferença física de um dos bebes levou um dos pais a questionar a ex-esposa sobre a paternidade, quando houve a separação do casal após cinco anos de união.
Em 2024, o exame de DNA comprovou que o filho do casal Yasmin e seu esposo Cláudio não era filho biológico deles.
“Eles disseram que o sangue do meu filho não era compatível com o meu. Eu pensei que era um erro. Mas veio a contraprova. Eu estava esperançosa que ia dar tudo certo, que ele era meu. Aí a gente pegou o laudo e viu que ele não era nosso”, lamentou Yasmin.
O bebê que era criado por Yasmin era, na verdade, de um pastor evangélico por nome de Márcio, que procurou a família para fazer o DNA das crianças.
“Nós queremos aproximação e, a partir desse momento, ser uma grande família”, acrescentou Isamara.
Foto: Divulgação TV Anhanguera