Segurança
Manipulação de jogos podia render R$ 1,5 milhão em um fim de semana
Áudios obtidos pelo Ministério Público de Goiás apontam que o grupo suspeito de manipular jogos pretendia ganhar R$ 1,5 milhão em um fim de semana, segundo dados da Operação Penalidade Máxima.
Fraudes em jogos
Bruno Lopes, suspeito de liderar o esquema de manipulação dos resultados dos jogos, distribuiu os áudios com os demais jogadores envolvidos nas fraudes por meio de aplicativos de conversas.
Eles planejavam as estratégias por meio de grupos de conversas, onde as ações eram discutidas para que as fraudes não fossem descobertas pelas empresas que exploram o mercado das apostas.
Segundo o MP, Thiago Chambó, um dos suspeitos de chefiar o esquema, planejava obter lucro de R$ 2 milhão envolvendo pelo menos seis jogadores.
Dinheiro do crime
Fotos obtidas nos celulares de investigados mostram pacotes de dinheiro que eram exibidos nas redes e aplicativos para ostentar as vantagens recebidas nas fraudes, mostrando supostos pagamentos aos jogadores que participavam do esquema criminoso.
Novas tecnologias como robôs de inteligência artificial também eram usados pelo grupo para realizar apostas cruzadas e simultâneas, evitando possíveis derrotas e prejuízos no investimento com os valores obtidos em outras apostas.
Lucro dos atletas
Cada jogador envolvido nas fraudes ganhava entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por lances que poderiam receber cartão amarelo, vermelho e faltas, tudo para manipular o resultado dos jogos que seriam fraudados, inclusive na derrota do próprio time em que estavam jogando.