Brasil
Morte da cantora Sara Mariano envolveu bebidas e violência
O marido da cantora gospel Sara Mariano, havia planejado o crime contra sua esposa há pelo menos 1 mês, segundo apontam as investigações da Policia Civil da Bahia. Ederlan Santos foi preso e levou a polícia até o local onde estava o corpo da cantora, em uma região de mata, ao lado de uma rodovia.
Morte da cantora Sara Mariano
As investigações apontam que o casal tinha um desentendimento, o que levou o marido a cometer o crime. A polícia investiga se houve a participação de outras pessoas, tanto no planejamento quanto na execução da cantora que tinha 60 mil seguidoras nas redes sociais.
O desentendimento do casal envolvia bebida, brigas e agressões contra Sara Mariano. A afirmação sobre a motivação foi do advogado da família de Sara, Marcus Rodrigues.
Cantora relatou abuso na relação
Sara cantava em igrejas quando era convidada pelos fiéis e recebia ofertas voluntárias. Em um áudio divulgada pela irmã da cantora, ela relatou os abusos praticados pelo seu marido no relacionamento, dizendo que ele planejava comprar uma arma de fogo, e que ela estava muito preocupada com a decisão.
Depois de matar a esposa, Ederlan Santos chegou a registrar ocorrência de desaparecimento da cantora, e postou em suas redes sociais uma frase dizendo que “Deus estava agindo sobre o caso“.
Família pede por justiça
Sara deixou uma filha de 11 anos, fruto do relacionamento de 13 anos com Ederlan. Ainda não há informações sobre quem acolheu a criança neste momento.
“A família está destroçada. Eu ainda não tive contato com a filha, que pra mim é uma das maiores vítimas também. Estamos aguardando ansiosamente a chegada da mãe [de Sara], para a gente dar continuidade e fazer com que a justiça seja feita”, disse Marcus.
Reação da população
A morte da cantora comoveu o meio evangélico com o áudio dela relatando o sofrimento para irmã viralizou na internet. Milhares de pessoas comentaram sobre a morte de Sara, além de opinar sobre a questão da violência contra a mulher e o papel dos líderes religiosos em ensinar a forma correta das mulheres agirem quando estão sendo agredidas.