Mudar a Lei da Ficha Limpa é um retrocesso para o Brasil

Na terceira posição em pesquisa de intenção de votos promovida pela Goiás Pesquisa, Adriana Accorsi (PT) aparece com 11,37%, uma pontuação significante para uma mulher que se desponta no cenário político de Goiás em meio a um grupo majoritariamente formado por homens.

Lei da Ficha Limpa deve ser mantida

Segundo dados da pesquisa, os nomes que podem disputar o governo de Goiás aparecem com a seguinte pontuação: Daniel Vilela – 26,12%; Marconi Perillo – 16,75%, e Wilder Morais – 9,87%.

Em entrevista ao jornalista Jackson Abrão, Adriana Accorsi (PT) foi questionada sobre vários pontos da política, principalmente sobre sua atuação como deputada federal, incluindo temas importantes discutidos no cenário nacional, como a mudança da Lei da Ficha Limpa.

Semipresidencialismo no Brasil

Segundo ela, mudar a Lei da Ficha Limpa seria um retrocesso para o país, pois os brasileiros já rejeitaram a proposta do semipresidencialismo, tema que vem sendo discutido na Câmara dos Deputados e com forte participação de parlamentares ligados à extrema-direita.

Para a deputada, a Lei da Ficha Limpa é uma conquista do povo, sendo ela uma lei de iniciativa popular que teve mais de 1,5 milhão de assinaturas para a sua aprovação em 2010.

Combate à corrupção

Combater a corrupção é a principal proposta da Lei da Ficha Limpa, e ela vem sendo alvo de políticos condenados pela Justiça Eleitoral, e que agora buscam mudar a referida lei para serem beneficiados, citando políticos como Jair Bolsonaro e outros que sofreram a mesma penalidade.

A deputada citou também as denúncias contra deputados do PL investigados pelo Polícia Federal (PF) por vendas de emendas. Parlamentares.

Anistia e golpe de Estado

Em relação aos ataques ocorridos no dia 8 de janeiro, quando simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram os Três Poderes, a parlamentar defende que não pode haver anistia aos envolvidos, pois foi uma clara tentativa de um golpe promovido pela extrema-direita, e que a punição deve ser exemplar para todos os envolvidos nos atos antidemocráticos.

Veja a entrevista na íntegra: