Educação
Os desafios de Camilo Santana no ministério da Educação
O senador eleito pelo Estado do Ceará Camilo Santana (PT) será o ministro de Educação no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O nome foi divulgado pelo presidente eleito em meio aos graves problemas dentro da pasta.
Camilo Santana no MEC
Ex-governador do Ceará, eleito em 2014, Camilo Santana tem em seu histórico político uma boa gestão na área educacional no Ceará, principalmente pela ampla cobertura na rede estadual e nos investimentos em escolas de tempo integral
Em seu governo, Camilo viu seu Estado mergulhado em atos de violência urbana, como aumento no número de homicídios liderados por facções criminosas. Ceará ficou em quinto lugar no número de homicídios no país, dados registrados no primeiro trimestre de 2022, segundo o Monitor de Violência.
Ceará no governo de Camilo
Conforme os dados, o Ceará teve 755 mortes do período, ficando atrás da Bahia (1.326 mortes), Pernambuco (963 mortes), São Paulo (812 mortes) e Rio de Janeiro (781 mortes).
Em seu governo, o Ceará teve o 2º melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para os anos iniciais do ensino fundamental, atrás apenas de São Paulo, índice registrado entre 2005 e 2017, o que chamou a atenção do Banco Mundial, que propôs realizar estudo na área educacional do Ceará.
Recursos orçamentário do MEC
Em relação aos recursos disponíveis para a Educação, Camilo Santana tem pela frente o desafio de gerir a pasta com todos os seus rombos deixado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que já havia anunciado um orçamento de 15 bilhões para 2023, insuficiente para a demanda do órgão.
Dentre as demandas estão a falta de dinheiro para atender os programas essenciais do Ministério da Educação (MEC), como fornecimento de merenda, distribuição de livros didáticos, garantia de transporte escolar, pagamento de bolsas de pesquisa, reposição do banco de questões do próximo Enem