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Polícia combate sonegação fiscal em restaurantes

A Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a uma rede de restaurantes suspeita de sonegação fiscal.
Sonegação fiscal em Goiás
Na mesma operação, houve a participação da Gerência de Inteligência Fiscal da Secretaria da Economia, na Regional de Goiânia. A Operação Halal foi deflagrada nesta terça-feira (25).
Segundo aponta as investigações, o esquema sonegou aproximadamente R$ 3 milhões por meio de empresas de alimentação e eventos, com sede na capital de Goiás.
Entre as principais irregularidades identificadas estão a não emissão de notas fiscais no momento da venda de mercadorias, caracterizando o chamado “caixa dois”.
Como funcionava o esquema
Além disso, foi constatado o uso de máquinas de cartão de crédito e débito (POS) registradas em nome de terceiros, uma prática utilizada para ocultar o faturamento real das empresas.
“O Fisco goiano detectou que grande objetivo dessa fraude era omitir o real faturamento das empresas para continuar no Simples Nacional e ter uma alíquota menor de ICMS”, destacou o superintendente de Fiscalização Regionalizada da Secretaria da Economia, Gustavo Henrique.
Máquinas de cartão de créditos
O delegado adjunto da DOT, Alexandre Alvim, ressaltou que o grupo, que atuava sonegando impostos, se utilizava de máquinas de cartão de crédito e débito (as chamadas POS) registradas em CNPJs diferentes do estabelecimento investigado.
“Além disso, muitas vezes deixavam de emitir notas fiscais e omitiam informações, reduzindo o valor que deveriam pagar de ICMS ao Estado de Goiás. Isso caracterizava a prática de sonegação fiscal”, detalhou.
Informações da Polícia Civil
