Brasil
Polícia Federal tem plano de segurança dos candidatos
Com a polarização entre os pré-candidatos à Presidência da República, centrado até o momento entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), a Polícia Federal já tem um plano de segurança para os candidatos, com planejamento estratégico e agentes treinados.
O plano tem instrução normativa específica quanto à segurança dos presidenciáveis, que será dirigido por delegados com experiência na proteção de dignitários, treinamento que também será ministrado para os policiais que farão parte do grupo de proteção, no total de 300 agentes.
Segurança de Lula
A medida há havia sido feita de forma parcial pela equipe do pré-candidato Lula, que o convenceram de mudar de seu apartamento em São Bernardo do Campo, no ABC paulista para São Paulo.
Cada candidato terá seu grau de risco analisado pela Polícia Federal no sentido de destacar a equipe para a proteção, em um nível de risco que que vai de 1 a 5. Tudo vai depender do contexto da campanha, das vulnerabilidades encontradas pela PF contra a segurança pessoal dos candidatos, além da análise do local onde vão estar. Os candidatos terão um prazo de 48 horas para informar o local onde estarão em campanha.
Campanha eleitoral com alto risco
Esta será uma das campanhas eleitorais com maior risco contra a integridade dos presidenciáveis, o que não afasta os mesmos riscos contra outras pessoas, como militantes, ministros, policiais, profissionais da imprensa, representantes de entidades civis e outros.
A PF já recebeu dezenas de carros blindados que serão utilizados na proteção pessoal dos candidatos no pleito deste ano. Todos os partidos já foram comunicados sobre o plano de proteção. Os candidatos também podem contratar o serviço de segurança privada no reforço da prevenção.
Quanto à segurança pessoal privada, ela pode ser feita por meio de empresa de vigilância devidamente registrada na Polícia Federal, cujos agentes devem possuir o curso de extensão em segurança pessoal para o exercício da atividade.