Segurança
Polícia investiga se médicos foram mortos por engano no Rio de Janeiro
Uma das linhas de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ) é que os médicos que foram assassinados na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, tenha sido por engano. Três médicos morreram no local e um continua hospitalizado.
Médicos mortos no Rio
Os médicos estavam no Rio de Janeiro para participar de um Congresso Internacional de Cirurgia Invasiva, na quinta-feira (5). Eles estavam hospedados no Hotel Windsor, na Avenida Pedro Lúcio.
Uma das hipóteses é de que eles foram confundidos como milicianos que atuam na área do Jacarepaguá, já que um dos médicos vítimas do atentado se parece com um miliciano que seria alvo dos criminosos. O médico parecido com um suposto miliciano é Perseu Ribeiro Almeida.
Polícia Federal no caso
Outra vítima faltal no atentando foi o médico Diego Ralf Bomfim, que é irmão da deputada Sâmia Bomfim. O ministro da Justiça, Flavio Dino, diz que não há necessidade de federalizar o caso, mas colocou a Polícia Federal para acompanhar as investigações.
As investigações apontam que o homem que seria a vítima do homicídio seria Taillon de Alcantara Pereira, filho de um dos chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste do Rio.
Câmeras de segurança mostram o exato momento em que duas pessoas descem do carro, atravessa a Avenida e atira contra os médicos que estavam em um quiosque, na madrugada desta quarta-feira (5).
Execução
Como o veículo dos criminosos ficou parado na lateral da pista e os homens não tiveram cuidado de tapar o rosto, a execução já foi praticamente confirmada, ou seja, houve um planejamento para o assassinato, além das imagens mostrar que, aparentemente, eles não estavam preocupados em uma possível abordagem da polícia nas imediações.