Prefeitura de Goiânia é alvo de operação da Polícia Civil

Para a apurar um suposto esquema de corrupção dentro da Prefeitura de Goiânia, a Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor) cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a servidores e prestadores de serviços para o Paço Municipal.

Fraude em licitação na Prefeitura de Goiânia

Ao todo, são 32 mandados de busca a apreensão expedidos pela Justiça, tendo como alvos as empresas Sobrado Materiais para Construção Eireli, e a empresa Gyn Atacadista LTDA. A ação da Polícia Civil acontece nesta quarta-feira (20).

Outra empresa também é alvo da ação policial, a Comercial J. Teodoro LTDA. As investigações apontam desvio milionário dos cofres públicos por meio de fraudes em licitações de obras e serviços. Um dos órgãos investigado é a COMURG, que enfrenta graves problemas na coleta do lixo em Goiânia — e já foi alvo de investigação de uma CPI na Câmara Municipal.

Prefeito pede afastamento dos servidores

Segundo o prefeito Rogério Cruz, em entrevista coletiva, ele vai pedir o afastamento dos citados nas investigações, incluindo o presidente a Comung, Alisson Silva Borges. O prefeito negou que tinha conhecimento das irregularidades apontadas pela Polícia Civil.

Sigilos bancários e fiscais dos investigados foram quebrados, além da suspensão dos contratos em vigor. Ao todo, 160 policiais e oito peritos participam da ação. Os órgãos onde os grupos investigados atuavam eram na Comurg; na Secretaria de Administração da Prefeitura de Goiânia; e na Agencia Municipal de Meio Ambiente (Amma).

Valor desviado

Houve fraude em pelo menos cinco licitações na modalidade pregão eletrônico. Para a Polícia Civil, eles agiam de comum acordo para vencer nos lotes de maior valor, o que deixava os demais empresas participantes do certame sem chances de concorrer. O valor que teria sido pago em contratos fraudulentos chega a R$ 50 milhões.

Nota emitida pela Prefeitura: