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Prefeitura de Goiânia era uma ‘central de maracutaia’

A Prefeitura de Goiânia vem sendo alvo de investigações que busca esclarecer diversos crimes ocorridos na gestão do ex-prefeito Rogério Cruz. Agora, Sandro Mabel, que recebeu a “herança maldita“, articula para colocar o Paço Municipal nos trilhos.
Maracutaia na Prefeitura de Goiânia
Se não bastasse a dívida deixada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que já recebeu um aporte financeiro sem o aval da Câmara Municipal, a Prefeitura é alvo de ações rotineiras da Polícia Civil de Goiás (PCGO) ou do Ministério Público (MPGO), sempre no rastro de ilícitos.
Assim que o prefeito Sandro Mabel (UB) assumiu a Prefeitura, houve a prisão do ex-secretário municipal de saúde de Goiânia Wilson Pollara.
Denúncias e operações policiais
Pollara foi preso por meio de uma operação do Ministério Público de Goiás (MPGO) que investiga uma série de irregularidade na gestão da Saúde em Goiânia. A Operação Comorbidade investiga também o secretário Bruno Vianna Primo, e o ex-diretor financeiro Quesede Ayres.
Indenizações pagas para 32 funcionários da Comurg, que somaram R$ 11,1 milhões, além de outros R$ 18,2 milhões pagos com acordos de sindicato da categoria — levou o prefeito Sandro Mabel a interferir na administração do órgão de limpeza urbana da capital.
Atestados e pontos eletrônicos
Logo depois, veio a operação da Polícia Civil que investigava uma série de irregularidades em atestados médicos falsos, apresentados por funcionários públicos.
Desta vez, o Paço Municipal volta a ser alvo da Polícia Civil, que investiga uma rede de servidores públicos da Prefeitura de Goiânia por fraude no sistema de ponto eletrônico.
Funcionários batiam ponto em nome dos colegas que não compareciam ao trabalho, e tinham até grupo no WhatsApp para combinar a manobra criminosa, informando quem estava na ativa, e quem estava de férias.
