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Segurança

Roberto Jefferson reage e atira contra policial federal

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Roberto Jefferson reage e atira contra policial federal

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) foi alvo de mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal, neste domingo (23). Roberto Jefferson reagiu e atirou contra uma agente da Polícia Federal.

Roberto Jefferson atira contra policial

Jefferson cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica. A policial foi socorrida e levada desacordada para o hospital.

“Eu não vou me entregar, porque eu acho um absurdo. Chega, me cansei de ser vítima de arbítrio, de abuso. Infelizmente, eu vou enfrentá-los”, disse o ex-deputado no momento da prisão.

Ofensas a ministra do STF

Jefferson disse que a situação vai piorar e muito, mas eu não me entrego, disse. A prisão do ex-deputado ocorre depois que ele atacou a ministra Cármem Lúcia, do STF, e a comparou com “prostitutas”, arrombadas” e “vagabundas”, declarações feitas por meio de um vídeo publicado por Cristina Brasil (PTB), filha de Roberto.

Segundo especialistas em segurança e do meio jurídico, a prisão determinada pelo STF é ilegal, por ser em um domingo.

Autoridades reagem contra

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

“Eu fui informado que não só trocou tiros como soltou uma granada nos policiais (…). Não é um comportamento adequado, não é um comportamento normal (…) Nós disputamos tantas eleições, tantas eleições, há 50 anos que disputamos eleições, a gente nunca viu uma aberração dessa, uma ofensa dessa, uma cretinice dessa que esse cidadão que é o meu adversário estabeleceu no país. Ele conseguiu criar nesse país uma parcela da sociedade brasileira raivosa, com ódio, mentirosa e que espalha fake news o dia inteiro sem se importar se o filho dele está vendo, ouvindo a mentira ou não. É desrespeito pela sociedade. Eu acho que isso gera comportamento como esse do Roberto Jefferson.”

Jair Bolsonaro (PL)

“Repudio as falas do Sr. Roberto Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia e sua ação armada contra agentes da PF, bem como a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP. Determinei a ida do ministro da Justiça ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento deste lamentável episódio.”

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado

“As atitudes repugnantes que ofenderam a ministra Cármen Lúcia e a deputada Marina Silva, duas valorosas mulheres brasileiras, não representam a nossa sociedade, que busca um país com mais equilíbrio, serenidade e igualdade. Preocupa-nos quantos fatos desses, a todo instante, acontecem com as mulheres Brasil afora sem que tenhamos conhecimento. Puni-los e calá-los é obrigação moral das instituições, principalmente da Justiça Penal. O Estado democrático de Direito confere liberdades ao cidadão, jamais o direito de praticar crimes e violar direito alheio.”

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