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Saúde

Secretário de Saúde quer saber o destino de R$ 110 milhões

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Secretário de Saúde quer saber o destino de R$ 110 milhões

O sumiço de R$ 110 milhões dos cofres públicos da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia passa a ser alvo de investigação e pode ser mais um caso para o Ministério Público de Goiás (MP-GO) em forma de denúncia.

Onde foi parar o dinheiro da saúde

Esta foi a afirmação do prefeito Sandro Mabel (UB), que assumiu uma Prefeitura quase em colapso, a começar pelos problemas relacionados ao quadro do funcionalismo público, quando investigação aberta pela administração deparou com centenas de servidores afastados por supostos atestados médicos falsos.

Na sequência, Mabel também teve que interferir na Comurg, órgão de limpeza urbana mergulhada em dívidas e pagamentos de direitos suspeitos envolvendo milhões de reais.

Desta vez, o problema está na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cuja gestão do ex-prefeito Rogério Cruz fez repasse antecipado da folha de pagamento referente a três meses, em dezembro de 2024, no valor de R$ 110 milhões.

Dinheiro de emendas parlamentar

Sem saber a destinação do dinheiro, o secretário da SMS, Luiz Gaspar Machado, diz que não há indicativo da destinação dos milhões, além de não saber do destino de outros R$ 33 milhões referente a emendas parlamentares federais.

O valor já tinha sendo informado pela ex-secretária da pasta Cynara Mathias Costa, quando foi interrogada pelo Ministério Público sobre a destinação dos recursos da Saúde, porém, em seu depoimento, ela informou um valor bem menor do que foi apresentado pela gestão de Sando Mabel.

Com graves problemas relacionados ao direcionamento de verbas para hospitais de Goiânia, uma operação do Ministério Público levou para a cadeia o ex-secretário Wilson Pollara por suspeita de desvio de dinheiro da rede municipal de saúde de Goiânia.

Saúde na gestão de Rogério Cruz

Para o secretário da SMS no governo de Sandro Mabel, a gestão de Rogério Cruz estava gastando 40% a mais da previsão orçamentária e do que tinha em caixa, gastando mais do que os 15% definidos por lei. A medida, segundo ele, deixou um déficit de R$ 20 milhões mensal, o que acumulou uma dívida de R$ 611 milhões.

Com informações do Podcast Chega Pra Cá
Foto: Divulgação

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