Saúde
Sem leitos de UTI, Goiás acumula boletins de óbitos

Goiás passa por uma crise sem precedente relacionada com a falta de leitos de Unidades de Terapias Intensiva (UTI), problemas compartilhados entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Sem leitos de UTI, sem garantia da vida
O compartilhamento de problemas também é dividido com a população que vive o drama quando alguém da família precisa de um leito de UTI.
Como os leitos são compartilhados entre estado e municípios, dentro da pactuação entre ambos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), os órgãos reguladores estão sempre cruzando informações sobre vagas disponíveis na rede credenciada, e, ainda assim, dezenas de pacientes estão morrendo à espera de uma vaga.
Goiás acumula boletins de óbitos
Boletins de óbitos estão se acumulando dia após dia sem que haja comprometimento do poder público para resolver o problema de vagas de terapias intensivas em Goiás.
Casos como o de Grazielly Silva de Souza, de 25 anos, que morreu à espera de um leito de UTI, em Goiânia — é apenas um dos vários casos na luta pela vida.
Grazielly Silva havia sofrido um aneurisma em novembro de 2024, e desde aquele dia ela aguardava por uma tomografia, em suas várias idas e vindas nas Unidades de Pronto Atendimento da capital, na gestão do prefeito Sandro Mabel e do governo de Ronaldo Caiado (UB).
Vítimas do Sistema Único de Saúde
Na quinta-feira (5), Grazielly Silva morreu à espera de um leito de UTI, com todos os esforços da família por uma vaga, e após ser liberada várias vezes após ser medicada.
Na justificativa, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), informou que Grazielly já havia falecido quando o órgão estava à procura por um leito por meio do sistema de regulação, a mesma resposta dada também pela Secretaria Municipal de Saúde (SME), restando apenas o luto para a família de Grazielly Silva e de tantos outros goianos.
