Brasil
Sem transparência, emendas de deputados são alvos da PF
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Partidos como o PL, União Brasil, PSB e PDT já são alvos da Polícia Federal que investiga a destinação das emendas parlamentares, que também são alvos do Supremo Tribunal Federal (STF), no comando do ministro Flávio Dino.
Emendas de deputados na mira da PF
Os partidos já destinaram cerca de R$ 150 bilhões para suas bases eleitorais nos estados e nos municípios, muitas delas sem apontar a destinação do recurso, o que levou o STF colocar um “freio” nos partidos e bancadas em relação às emendas.
Somente em emenda do relator foram gastos R$ 36 bilhões, dinheiro que está no alvo do STF. Operações da Polícia Federal buscam informações sobre o destino das emendas e os critérios em relação aos estados e municípios que estão recebendo o dinheiro.
Políticos e lobistas investigados
No foco das investigações, o nome do deputado Afonso Motta (PDT-RS) aparece em contato com um assessor e um lobista, cuja conversa tratava da captação de dinheiro por meio das emendas.
Partido de Jair Bolsonaro, o PL já foi alvo de várias investigações relacionadas à destinação de emendas por meio do deputado Josimar Maranhãozinho, parlamentar que não teve apoio de Bolsonaro, e foi alvo das operações da PF.
Pedido de propina
Emendas destinadas por ele alimentaram obras da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, por meio de convênios do Ministério da Agricultura.
Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), houve o pedido de parlamentares investigados para que o prefeito de São José do Ribamar, Eudes Sampaio Nunes, pagasse propina para a liberação das emendas, cujo valor da propina foi de R$ 1,6 milhão, que seria para a liberação de 6,6 milhões em emendas.
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