Servidores são afastados da Comurg por suspeita de favorecimento

A Comurg (Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia) afastou 33 servidores efetivos por suspeita de favorecimento pessoal por meio de acordo extrajudiciais, onde se fazia pagamento considerados como desproporcionais pela administração.

Servidores da Comurg investigados

Gratificações e direitos retroativos estão na mira da atual gestão que busca por servidores que estariam recebendo supersalários sem justificativa. Os acordos extrajudiciais foram considerados suspeitos, o que levou o afastamento dos servidores da pasta de limpeza urbana de Goiânia.

O referido acordo dava aos funcionários o direito de receber salários exorbitantes, repasses que chegam na ordem de R$ 1,4 bilhão na folha de pagamento da Comurg.

Conforme reportagem do O Popular, quatro pagamento suspeitos foram identificados, sendo um no valor de R$ 250 mil, um de R$ 330 mil e um de R$ 800 mil.

Setor jurídico sob suspeita

Alguns servidores investigados são da área de assessoria jurídica da Comurg, incluindo o advogado que foi chefe do setor jurídico na gestão do prefeito Rogério Cruz (SD).

Tanto os servidores afastados como os contratos e acordos trabalhistas estão sendo investigados dentro do prazo legal de 60 dias.

Desvio de dinheiro

Com indícios de pagamentos superfaturados, que são investigados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) e pela nova gestão da Comurg, é possível que parte do dinheiro era dividido com pessoas ligadas à políticos que tinham controle da companhia na capital.

Todos os envolvidos serão ouvidos pela nova gestão da Comurg, formada por oficiais da Polícia Militar que administram a companhia na gestão do prefeito Sandro Mabel (UB).

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A produção do Goiás Hoje não obteve contato com os citados na matéria para o direito de resposta, estando o espaço em aberto para a manifestação das partes. Os dados usados na reportagem foram checados pelo jornalista, ou citada a fonte da pesquisa.