Segurança
Suécia e Finlândia pedem adesão à Otan após ofensiva da Rússia
A primeira-ministra da Suécia solicitará adesão formal à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) após ofensiva militar da Rússia na Ucrânia, assim com fez a Finlândia, com receio de ficarem isolados da aliança e ser o próximo alvo de Putin.
Um dia antes, a Finlândia também formalizou sua adesão à Otan. Contudo, deve haver uma intensa discussão entre os líderes da aliança para aceitarem a inclusão da Suécia e da Finlândia na aliança militar, pedido feito também pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que vem recebendo armas para se defender da ofensiva russa, chamada por Putin de “Operação Militar Especial“.
História da Otan
Criada em 1989, a Otan tem hoje 30 países que formam a aliança militar liderada principalmente pelos Estados Unidos. Sua formação aconteceu, principalmente, para defender os países-membros das ofensivas da antiga União Soviética.
Sua principal bandeira é o de prevenir e retalhar qualquer ataque armado contra os membros da aliança, cuja bandeira é: “o ataque contra um, será um ataque contra todos”, fazendo valer o artigo 51.º da Carta das Nações Unidas. A Otan é representada pelo secretário-geral, Jens Stoltenberg.
Guerra por território
Tanto Suécia quanto a Finlândia e Ucrânia temem as ofensivas da Rússia para que seu espaço territorial e político seja concretizado, como aconteceu desde o fim da União Soviética. Incorporar território é aumentar o poderio militar em regiões estratégicas na Europa, como aconteceu em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia ao seu território.
A adesão dos países da Europa à Otan não representa apenas uma medida defensiva, mas principalmente por questão estratégica militar e política, ou seja, o mesmo motivo que leva Putin a lutar por tais territórios. Fazer parte de uma aliança militar garante a manutenção da democracia já estabelecida, diferente de uma “nova ordem’ tenebrosa que Putin impõe por meio de suas ofensivas militares.