Educação
Violência nas escolas incomodou gestores e políticos
A onda de violência nas escolas em vários estados e também em Goiás incomodou gestores e políticos. O governador Ronaldo Caiado (UB), já mobilizou os órgãos de segurança pública para que ações de prevenção sejam efetivadas dentro e fora dos estabelecimentos de educação por meio da Polícia Militar e pelo setor de inteligência da Polícia Civil.
Ataques em escolas incomoda gestores
Revistas em mochilas dos alunos já vem sendo cogitado pelo governador de Goiás que prega uma política de “tolerância zero” contra o crime. Sem previsão legal para revistas em mochilas, Caiado diz que não pode esperar por uma legislação em momento de urgência na segurança dos alunos e professores.
Na busca de soluções que possam criar um clima de estabilidade dentro das escolas, as instituições de ensino particular também estão adotando novas medidas de prevenção.
Ronaldo Caiado já autorizou a compra de detectores de metais para as escolas de Goiás por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), além de formar equipes de psicólogos e assistentes sociais, no total de 123 profissionais que vão atender a rede estadual de educação em todos os municípios por meio das regionais.
Responsabilidades na segurança
Tratar da segurança dentro das escolas envolve um conjunto de ações que não podem ser de responsabilidade apenas do Estado. Os pais também são peças importantes no processo e, inclusive, eles podem ser responsabilizados por omissão, caso seus filhos participem de atos que comprometam a segurança dos professores e dos alunos.
A participação dos pais no processo também foi uma das justificativas do governador Ronaldo Caiado ao tratar sobre o tema. Para especialistas em segurança, o problema se esbarra em vários fatores, como a falta de equipamentos de monitoramento nas unidades de educação, treinamento de servidores e apoio do poder público em políticas de prevenção de saúde mental dos alunos.
Política de Estado
Após os ataques ocorrido em uma escola em Santa Catarina e outro registrado na cidade de Santa Tereza de Goiás, onde três pessoas ficaram feridas depois de um ataque feito por um adolescente, o caso passou a ser tratado como uma política de Estado.